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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Avaliações grupo 4

*nomes fictícios.

Listo algumas de minhas avaliações (já revisadas pela pedagoga) da minha turma de grupo IV neste ano letivo.



Teve uma boa adaptação ao grupo, pois foi aluno do CMEI no ano anterior.
Pablo mostra-se uma criança que tem dificuldade em obedecer algumas regras na sala e quando tentamos conversar com ele para explicar essas regras, costuma fazer gracinhas e caretas. De acordo com informações do pai Pablo demonstra esse comportamento também em casa com os pais.
No ano anterior fiz um relatório para que os responsáveis procurassem um especialista, pois Pablo demonstrava dificuldade em expressar-se, utilizando frases curtas, geralmente imitando sons e indicando com o dedo o que quer. Atualmente de acordo com informações do pai está sendo acompanhado por uma fonoaudióloga, porém observo que sua expressão oral na maioria das vezes ainda é bem confusa: além de continuar à utilizar onomatopéias, expressões faciais bem marcantes e indicações. Considero que Pablo necessita ainda avançar muito na oralidade através de estimulação e um trabalho individualizado.
Na rodinha, demonstra apreciar este momento e costuma fazer comentários como “Oba, hora de história!” e “Vai fazer o que tia?”.
Demonstra dificuldades em concentrar-se em atividade em grupo que exige atenção como na rodinha de histórias ou conversa e no vídeo; nesse momento mexe em outras coisas ou com os colegas ao lado.
Tem um bom relacionamento com todos e não demonstra preferência em especial por nenhum colega ainda.
Está iniciando a escrita do primeiro nome com a ficha, porém as letras ainda ficam soltas e só consegue realizar com minha intervenção, sozinho se dispersa com outras coisas.
Aprecia brincar com os carrinhos da sala e com massinha de modelar e no parquinho gosta de brincar com os colegas de lutinha (imitando Dragon Ball).
LUCIANO BARRETO
A adaptação da criança foi bem descontraída. Ao chegar à sala observou que estava novamente com a turma do ano anterior e logo chamou alguns colegas para brincar.
Luciano apresenta deficiência motora e de acordo com informações da mãe foi falta de oxigenação durante o parto. A mesma informou que está procurando um fonoaudiólogo para um melhor desenvolvimento de sua fala, pois a criança se expressa com dificuldade através de palavras soltas e gesticulações, não formando frases.
No momento da alimentação tomamos o cuidado para que Luciano coloque pouco comida na boca para que não engasgue durante a mastigação. Nesse momento a APEE Maria fica próxima à criança orientando-o durante a mastigação. Não tem firmeza nas atividades de coordenação motora fina como por exemplo: ao segurar o lápis pinta de maneira clara, sem força e ao segurar os talheres, para morder os alimentos.
Observo que todo o comportamento de Luciano é decorrente de imitação dos colegas e dos adultos, pois Luciano observa com muita atenção todos na escola reproduzindo gestos e brincadeiras e expressões faciais. Ainda não tem noção de seus limites e potencialidades (não sabe até onde pode ir). Por exemplo, quando vê alguns meninos brincando de lutinha entra na brincadeira, mas não tem controle do faz-de-conta e acaba batendo de verdade.
Apesar de realizar com interesse as atividades propostas, a concentração de Luciano é mínima com relação aos demais, dispersando a atenção com qualquer movimento à sua volta.
É uma criança que em virtude de seu problema de nascimento necessita de um trabalho individualizado e com muita dedicação. Luciano tem sido estimulado pela APEE Maria a adquirir autonomia nas atividades básicas como: ir ao banheiro, beber água e se alimentar. Ainda não tem controle do esfíncter. De acordo com a professora de educação física, Luciano procura realizar todas as atividades propostas, apesar de apresentar dificuldades em algumas.
BRUNA RIBEIROAprecia muito fazer todas as atividades propostas, principalmente as que envolvem a escrita de seu nome conseguindo redigi-lo com clareza após observar a ficha. Durante uma atividade de recorte e colagem seqüencial de personagens da história “O grande Rabanete” ficou sentada ao meu lado aguardando chamá-la e ao chegar sua vez disse: “Eu estou doidinha pra fazer a atividade”.

Bruna, durante o período de adaptação mostrou-se calma, observando meus atos como se estivesse avaliando-me: chegava à sala e guardava logo seu material, depois sentava na cadeira próxima de algumas amigas já conhecidas (pois foi aluna do CMEI no ano anterior) e ficava olhando o que eu estava fazendo.

Apreciou muito participar do “Baú da novidade”. No dia que trouxe sua novidade percebi que estava muito feliz e comentou para os amigos que sua mãe tinha ajudado com a novidade, pois não cabia dentro do baú (trouxe uma fantasia de Branca de Neve que teria usado na festa de aniversário). Nesse dia sentiu-se uma verdadeira princesa, chamando a todos para brincar perto dela quando deixei que vestisse a roupa, organizou-os num cantinho e começou a contar a história da Branca de Neve, onde alguns amigos participaram representando os personagens da história.
Bruna mostra-se uma criança muito comunicativa, relata fatos vivenciados em seu cotidiano com clareza através de frases elaboradas.
Costuma implicar com Rita colocando apelidos (velha do chocolate, chata) apesar de estarem sempre brincando juntas num grupo. Interfiro perguntando o porquê de tratar a colega dessa forma, então comenta “Não vou chamar mais, tia” às vezes volta a colocar o apelido e fala para as outras amigas não brincarem com Rita, então ao ser novamente repreendida afasta-se da amiga e vai brincar com outros brinquedos ou colegas.
Amigas sempre presentes: Ana, Sara, Rita. Já realiza a escrita de seu nome com muito orgulho sem observar a ficha.

JULIANA AMORIM

A adaptação de Juliana foi tranqüila, pois estudou no CMEI no ano anterior. Notei que por alguns momentos ela ia à porta olhar pelo corredor de entrada da sala do irmão ver se ele estava chorando. Percebendo que ele estaria tranqüilo voltava à brincadeira. Quando chega à escola, primeiro leva o irmão até sua sala e depois vem me receber com uma florzinha e um beijo bem carinhoso.
É uma criança calma e bem observadora, sempre preocupada com os amigos à sua volta e disposta a ajudar quem precise dela. Quando percebe que tem uma criança chorando pergunta o motivo do choro e caso não consegue resolver vem me comunicar o fato.
Utiliza óculos ao desenvolver as atividades, porém não vêm com ele todos os dias, retirando quando vai ao parquinho. Ainda não consegui conversar com os pais sobre um fato que notei em Juliana: um dia quando fui limpar pó de giz em seu nariz vi um pequeno pingo branco em seu olho direito (no fundo da íris). Conversei com o pai e me informou que em suas consultas ao oftalmologista essa manchinha não desenvolveria nem traria problemas futuros e que somente um olho necessita de 4° apesar de não lembrar qual seria o distúrbio.
Demonstra preferência em ter amizade com Ana, Michelle, Laura e principalmente Cíntia, apesar de ter um bom relacionamento com todos.
Juliana aprecia escrever seu nome e o faz sem precisar observar a ficha. Geralmente fica o quadro desenhando com giz ou manuseando revistas da Avon e, por algumas vezes, fica escrevendo seu nome. É zelosa com seus pertences e colabora somente organizando os materiais que as meninas brincam, não ajudando os meninos.
Juliana já realiza a escrita de seu nome sem a utilização da ficha.


PABLO DA SILVA

sábado, 29 de maio de 2010

Relatório perfil: grupo 4

*Os nomes das crianças foram trocados.
PERFIL DA TURMA: MAIO

O grupo IV-D é composto por 22 crianças sendo 12 do sexo masculino e 10 do sexo feminino. São crianças assíduas faltando somente em virtude de doença ou motivos justificáveis. Nota-se que os responsáveis, em sua maioria, são os próprios pais. Costumam buscar informações e esclarecer dúvidas com as educadoras sempre que necessário.
O período de adaptação do grupo foi tranqüilo e acredito que foi devido ao meu contato com as crianças no ano anterior. Apenas Maria demonstrou dificuldade na adaptação, chorando de vez em quando nos primeiros dias (aluna novata no CMEI e primeira vez que freqüenta uma escola).
O relacionamento do grupo comigo é tranqüilo, conversamos bastante. São crianças amorosas que gostam de dar e receber carinho. Apesar de se relacionarem bem entre si já está aparecendo as preferências de amizade. O relacionamento com os funcionários do CMEI também é agradável. O grupo de meninas consegue resolver seus conflitos de forma mais amigável, já os meninos costumam resolver seus conflitos de forma não-verbal, batendo nos colegas, necessitando de intervenção.
São crianças falantes, que conversam muito entre si e com a professora, usando tom de voz muito alto, gostando de relatar fatos do dia-a-dia, sendo necessário trabalhar o ouvir o outro. Possuem boa oralidade, sendo observada nos momentos de roda de conversa onde a maioria sempre tem algo a comunicar, com um vocabulário diversificado. Expressam com segurança suas opiniões, apenas o André não se expressa muito oralmente.
No grupo está matriculado duas crianças com deficiência física leve: Luciana e Raphael, necessitando da presença da APEE Sandra para auxiliar meu trabalho.
Demonstram até o momento interesse por histórias, brincar de cozinha na sala, modelagem, horário de vídeo, quebra-cabeça e brincadeiras no parquinho.
A maioria compreende e obedece às normas estabelecidas. Contudo, há aqueles que por alguns momentos desrespeitam essas normas, por exemplo, Michel (brinca de lutinha machucando os amigos envolvidos e pega brinquedo à força dos outros) e Leandro (por repetidas vezes bate e/ou machuca os amigos no decorrer das atividades, ao ser chamado a atenção finge não entender).
Profª. Karine Santana Andrade

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