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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ruby Bridges


20 de novembro de 2010. Dia da Consciência Negra
Ruby Bridges Hall nasceu em 08 de setembro de 1954, em Tylertown, Mississippi.
Ruby Bridges é um ícone do movimento pelos direitos civis. E é  o livro “Through My Eyes” onde é contada a história  em primeira mão de como era ser uma garota negra de 6 anos de Nova Orleans, Louisiana, que preparou o terreno para a integração escolar.
Com a libertação dos escravos, através da aprovação da 13a Emenda à Constituição americana, tendo sido ratificada no final de 1865, um conjunto de normas foram criadas visando a discriminação dos negros americanos. Desde então, os EUA tornaram-se um dos países com maiores taxas de racismo no mundo.
 O caso da menina Ruby Bridges é bastante posterior, em 1960. Com 6 anos de idade, Ruby tornou-se voluntária, pelos seus pais, para participar de um procedimento de integração em uma escola de “All-Whites”. O acontecimento foi proporcionado pela NAACP - Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor -, tornando Ruby a primeira aluna afro-americana em um escola no sul, chamada “William Frantz Elementary School”, de Nova Orleans.
Ruby Bridges era apenas uma das cinco crianças negras que passaram no teste para determinar quais seriam as crianças que seriam enviadas para as escolas dos “brancos”. O teste havia sido criado de uma maneira para que as crianças negras não fossem capazes de passar.  A família de Ruby tomou a decisão de lutar por seus direitos e inscreveu a pequena Ruby no primeiro grau em uma escola toda branca. Ela seria a única criança negra lá.
Antes de  Ruby chegar ao colégio pela primeira vez, os pais entraram nas salas e retiraram seus filhos do local. Os professores também se recusaram a dar aula, com exceção de uma, chamada Barbara Henry. A menina de 6 anos teve “aulas particulares” na escola durante aproximadamente 1 ano com essa professora. Por todo esse ano letivo a escola ensinou apenas para  cinco alunos. Ruby e outros quatro estudantes brancos.
 O conturbado período forçou Ruby a entrar e sair do seu local de estudo, com frequência, na presença de adultos. Os protestos do lado de fora eram constantes. Alguns casos impressionam: uma mulher protestava do lado de fora com um caixão de criança coberto por uma camisola negra. Outro caso foi relacionado a mais uma mulher, que prometia envenenar a menina. Essa situação obrigou a Ruby Bridges a nunca ter lanchado no colégio. Os pais também não escaparam. Foram perseguidos e o pai perdeu o emprego.
 O acontecimento, porém, possui bons exemplos. A comunidade negra, com alguns integrantes brancos opostos ao racismo, tentaram ajudar. Um vizinho conseguiu outro emprego para o pai de Ruby. Além disso, em protesto, algumas famílias brancas continuaram a enviar seus filhos ao ”William Frantz Elementary School”.
Atualmente ela ainda vive em Nova Orleans com seu marido Malcolm Hall e seus quatro filhos. Há 15 anos Salão trabalhou como agente de viagens, mais tarde se tornar uma mãe em tempo integral. Criou em 1999 a Fundação de Ruby Bridges onde é presidente, que formou para promover "os valores da tolerância, respeito e valorização de todas as diferenças". Descrevendo a missão do grupo, diz ela, "o racismo é uma doença de adulto, e temos de parar de usar os nossos filhos a difundi-lo".
Em janeiro de 2001, Ruby foi condecorada com a Medalha Presidencial Cidadãos pelo presidente Bill Clinton. Em outubro de 2006, a Alameda Unified School District dedicou uma nova escola primária para Pontes Ruby, e emitiu uma proclamação em sua honra. Em novembro de 2006 ela foi homenageada no Concerto da Liga Anti-Difamação Contra Ódio. Em 2007, o Museu das Crianças de Indianápolis revelou uma nova exposição que documenta a vida Bridges ", junto com a vida de Anne Frank e Ryan White.
Como já dizia nosso falecido Bob Marley, “enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra”.

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