Obs.: essa turma encontra-se com faixa etária aproximada de 1 ano e 3 meses.
A turma do grupo I-B vespertino
iniciou o ano composta por 16 crianças, sendo 11 meninas e 5 meninos. Desse total nenhuma criança frequenta a instituição
em período integral. Não há criança com necessidades especiais no grupo. É uma
turma novata, pois para todas as crianças está sendo seu primeiro contato com o
ambiente escolar. Além de mim na sala, conto com o apoio e parceria de mais
duas profissionais (APEI’S) que me auxiliam durante todo o momento com o
trabalho de cuidar e educar essas crianças tão pequenas.
Nas
primeiras semanas a turma apresentou-se chorosa ao se despedir-se de seus
familiares, o que é esperado para essa fase. Costumo
deixar brinquedos no tapete para que possam interagir com o material além de
facilitar sua socialização com todos no grupo (crianças e adultos). Aos poucos,
com o acolhimento carinhoso e paciência dispensados tanto por mim quanto pelas
APEI’s, estão se adaptando e sentindo-se mais seguras e confiantes não só com o
novo espaço quanto com os novos colegas.
As
crianças chegam com seus familiares, em geral com a mãe ou o pai. São recebidas
por mim na sala de aula e também pelas APEI’s, sempre com um sorriso no rosto
dando bom dia. Ao chegarem, as crianças são acolhidas no tapete da sala com
brinquedos, deixamos suas mochilas em cima da poltrona existente na sala para
depois levar ao ambiente do lavatório. Os calçados são guardados nas próprias
mochilas para que possamos ir ao parquinho.
Por
serem crianças ainda muito pequenas, a maioria ainda não apresenta uma
oralidade bem desenvolvida, quase não escuto sua voz, geralmente comunicando-se
por balbucios e gesticulações. Costumam comunicar-se com palavras simples, sons
e muitas gesticulações, geralmente para expressar sentimentos e desagrados. Minutos
antes da saída, chamo as crianças para cantar ou coloco músicas para dançar; na
medida em que a família chega vou entregando suas mochilas e nos despedindo.
Os
convido para sentar num tapete emborrachado próximo à janela, mas ainda estão
se acostumando com o momento de cantigas de roda: são poucos que batem palmas.
Costumam ficar nos olhando, geralmente com um sorriso no rosto.
Ainda
tenho dificuldades em realizar as rodas de conversa e cantigas com as crianças.
Seu tempo de concentração é muito curto e ainda se dispersam com qualquer
movimento ou barulho na escola. Costumo deixar a porta da sala fechada para que
possa, de alguma forma, chamar sua atenção para mim e aconchegamos os menores
mais próximos ao meu corpo ou das APEI’s.
As
crianças estão se ambientando com o parquinho, pois os levo para a casinha de
areia onde brincam com os brinquedos disponíveis. Algumas que se mostram
chorosas na entrada, ficam mais calmas nesse momento, brincando perto de mim ou
das apeis. São poucas crianças que preferem ficar apenas circulando pela
casinha para observar o ambiente ou os outros colegas. Quando terminamos poucos
ajudam a guardar os brinquedos num canto da casinha, mesmo depois de muita
intervenção.
Todas
as crianças já andam, sendo necessário somente mostra-lhes os espaços a serem
seguidos para cada atividade. Todas fazem uso da fralda descartável para suas necessidades
fisiológicas. O banho acontece após a troca das fraldas para evitar assaduras e
quando mais se achar necessário, seja devido o calor ou mesmo para deixá-los
mais confortáveis no ambiente. A troca de fraldas é tranquila, são feitas pelas
APEI’s com carinho e atenção. Poucas crianças fazem uso da chupeta, mas
procuramos dar somente na hora de dormir ou quando estão muito chorosas.
Alimentam-se
na própria sala, num espaço reservado às refeições. Por enquanto, alimentam-se
com nossa ajuda, sendo que alguns comem pouco, por estarem se acostumando com a
rotina da escola. Há um menino com intolerância à lactose e com laudo, onde a
escola fornece leite de soja.
É
tranquila a interação das crianças com os adultos da sala, a interação entre as
crianças às vezes é conflituosa, nem sempre aceitam compartilhar um brinquedo.
Há casos de ciúmes onde uma criança empurra ou tenta morder outra, seja para
pegar um brinquedo ou mesmo tentar ficar no meu colo ou no das APEI’s. Sobre as
mordidas, já estou conversando com as mães para evitar esses conflitos e também
já enviei um texto explicativo sobre essa fase oral tão delicada e conflituosa
para todos os envolvidos.
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